Gays e lésbicas que assumem sua orientação sexual são menos estressados em relação aos que não saem do armário e frequentemente mais relaxados que os heterossexuais, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (29).
Pesquisadores do Hospital Louis H. Lafontaine, afiliado à Universidade de Montreal, no Canadá, testaram os níveis de cortisol - um hormônio do estresse - e outros indicadores de tensão em homossexuais, bissexuais e heterossexuais.
"Contrariando nossas expectativas, homens gays e bissexuais têm menos sintomas depressivos e níveis menores de carga alostática [medida do estresse do corpo] do que homens heterossexuais", afirmou Robert-Paul Juster, autor principal do estudo.
"Lésbicas, gays e bissexuais que se assumiram para suas famílias e seus amigos tinham níveis menores de sintomas psiquiátricos e menores níveis de cortisol pela manhã em relação aos que ainda estavam no armário", acrescentou.
Os pesquisadores testaram 87 homens e mulheres, todos por volta de 25 anos, administrando questionários psicológicos e realizando exames de sangue, saliva e urina para medir o estresse. A descoberta, publicada na Psychosomatic Medicine, pode dar apoio aos defensores dos direitos dos homossexuais.
A província de Quebec tem sido um refúgio para homossexuais franceses que afirmam sofrer intolerância em seu país natal, que está agora envolvido em um intenso debate sobre a legalização do casamento gay e a adoção por homossexuais.
"À medida que os participantes do estudo desfrutam de direitos progressistas no Canadá, eles podem se tornar inerentemente mais saudáveis e resistentes", disse Juster.
"Sair do armário não é mais um assunto de debate popular, mas uma questão de saúde pública. Internacionalmente, as sociedades devem se esforçar para facilitar essa autoaceitação, promovendo a tolerância, o avanço da política e a dissipação do estigma de todas as minorias."
Quando perguntado sobre o pequeno número de pessoas analisadas, Juster disse que, devido ao custo do estudo - com cada participante recebendo US$ 500 -, o número de pessoas pesquisadas foi "respeitável".
Ele acrescentou que estudos neurológicos frequentemente buscam mais informações detalhadas de um pequeno conjunto de temas em comparação com a pesquisa epidemiológica.
Fonte: UOL
Não havia necessidade alguma de se fazer um estudo para comprovar tal verdade - apesar de que muitos só acreditam desta forma, ou não.
Quando determinada pessoa está de bem consigo mesma, ou seja, não tem preocupação com o que os outros irão pensar, a saúde dela será muito melhor do que aquelas que todos os dias tem que se levantar da cama, montar um personagem que em nada se assemelha ao seu interior, apenas para satisfazer os "outros".
Eu digo de experiência própria, em muito minha vida mudou quando quebrei as amarras do medo e me revelei para o mundo. Não saí por aí distribuindo panfletos e pregando cartazes para que as pessoas soubessem o que eu realmente era, apenas tive uma conversa franca com minha mãe e meu pai, os que realmente devia satisfação. Foi difícil, não minto, mas depois, por me amarem, acabaram por entender. Hoje saio na rua sem me preocupar com nada, pago de machão quando quero e dou pinta horrores quando vejo ser necessário.
Os benefícios vieram rápido. Minha pele melhorou, meu olhar cansado se tornou vivo, meus pesadelos à noite se foram. Hoje me sinto forte, para falar com todos o que sou, e o melhor, não devo nada a eles.
Aos que ainda habitam o lado negro do armário, digo para colocarem na mesa os prós e os contras de tal atitude, pois verão que vale muito a pena!