Harry Louis pode não ter tido uma carreira convencional no meio artístico, mas é reconhecido e bem recebido por onde passa. Não poderia ser diferente, afinal, o ex-ator pornô que se tornou empresário, DJ, e, de quebra, conquistou Marc Jacobs, um dos maiores nomes da moda, é cheio de carisma e sabe flertar na medida certa.
Em conversa com QUEM, Harry – ou Edgar, para os familiares – não fez o papel do acanhado, isso ele deixa para o receptor, que pode corar com suas declarações, que, apesar do teor, podem soar como algo sem maldade. Aos 27, ele tem bastante experiência de vida, morou em alguns países, fez 32 filmes adultos e soube a hora de parar.
“Não sofro preconceito”, disparou Harry, antes de se corrigir. “Claro. No Brasil ainda existe muito. Mas as pessoas geralmente sabem o que eu fiz”, completou, referindo-se às pessoas que o reconhecem na rua.
No Rio de Janeiro, onde mora atualmente, ele leva uma vida normal. Vai ao supermercado, passeia pelas ruas, recebe amigos em casa e, é claro, vai à praia. Por lá, na zona sul, onde costuma pegar sol e se refrescar sempre que pode, Harry é reconhecido por fãs e é muito receptivo. “Recebo muitas cantadas, eu costumo ir muito à praia. Então as pessoas sabem onde me encontrar. Pedem para tirar fotos”, contou.
Ele está solteiro desde que terminou eu relacionamento de apenas dois meses com Joan Mattesco. Harry, no entanto, ganhou notoriedade ao ser visto aos beijos com ninguém menos do que o estilista Marc Jacobs. Os dois moravam em lugares separados, o que, de certa forma, influenciou no término da relação, mas, enquanto estavam juntos, não se acanhavam – nem um pouco.
Tanto é que eles já foram vistos trocando carícias nas praias cariocas e pelas ruas do Rio. Foi, inclusive, durante o namoro com Marc, que, em 2011, Harry decidiu deixar a vida de ator pornô. “Ele sabia e era tranquilo”, explicou o DJ, contando que o trabalho chegava a ser mecânico. “Nem sempre envolve o tesão. Você tem que fazer tantas cenas, tantas coisas que não são confortáveis. Então é tranquilo”. O namoro terminou em 2013, mas eles ainda se falam e são muito amigos.
Harry não é sensação apenas na praia. Na Internet, por exemplo, ele usa o seu perfil no Instagram para publicar fotos sem camiseta ou usando apenas uma sunga. De vez em quando, coloca imagens com seus familiares, o que entra em um assunto que o incomoda, que são as críticas. Esse tópico, no entanto, só é visto como negativo quando sua mãe e sobrinhas estão envolvidas.
“Eu não ligo para o que as pessoas comentam, mas não gosto quando alguém vai e diz algo desnecessário em uma foto que estou com minha mãe e as minhas sobrinhas. Acho pesado. Então a gente tem que moderar. Não vou perder meu tempo tentando identificar essas pessoas, mas quando aparece, a gente já bloqueia”, explicou.
Aliás, Harry se derrete ao falar da mãe, Kenia. Segundo ele, ela sempre o apoiou. “Ela sempre me apoiou em qualquer decisão que eu tomasse. Amo a minha mãe. Poderíamos passar o dia inteiro falando dela, se pudéssemos”, disse, sorrindo.
Atualmente, ele aproveita a exposição para engrenar em um novo projeto, o Mixed Pleasure, em que viaja pelo País para mostrar o trabalho como DJ. "As minhas coisas sempre têm duplo sentido. Então, não poderia ser outro nome", brincou, em referência ao título do projeto, "prazer misto", em tradução livre. No dia 1 de fevereiro, ele toca na Wallpaper, no Rio.
Mas será que isso o levaria a tentar, de fato, a carreira artística? A resposta é afirmativa. “Adoro cinema, teatro. Acompanhei muitas peças da Broadway quando morei em Nova York”, disse ele que completou: “sempre gostei de atuar e se surgisse algo, eu faria sim. A forma com a qual eu atuava não é muito ordinária, vamos dizer assim, mas eu faria tranquilamente”.
Fonte: Quem